Diferente dos adultos, as crianças nem sempre conseguem expressar suas vivências verbalizando-as. Para as crianças, as emoções ainda são novidade e entender de onde vem tantos sentimentos e o que fazer com eles pode ser um desafio para as crianças.
Desta forma, a psicoterapia infantil é um processo terapêutico que oferece às crianças um espaço seguro e acolhedor para expressar suas emoções, pensamentos e experiências. Nesse ambiente, elas podem explorar questões como ansiedade, depressão, dificuldades de aprendizado e problemas de relacionamento, sempre de maneira lúdica e adaptada à sua linguagem.
As crianças muitas vezes se expressam melhor por meio do brincar. A psicoterapia infantil utiliza atividades lúdicas, como jogos, desenhos e histórias, para facilitar a comunicação. Isso permite que a criança se sinta mais à vontade e possa abordar temas difíceis de maneira mais leve. Através dessas atividades, o terapeuta consegue entender as preocupações da criança e trabalhar questões emocionais de forma eficaz.
Nesse contexto, o terapeuta tem o papel de facilitador do processo. Ele auxiliará a criança no enfrentamento e na busca de soluções que aliviem seu sofrimento, que pode ter origem em:
Meu trabalho envolve criar um ambiente seguro e acolhedor, onde a criança se sinta à vontade para expressar suas emoções e preocupações. Utilizando técnicas lúdicas, como jogos e atividades criativas, ajudo a criança a se comunicar e a explorar seus sentimentos de maneira natural.
Durante as sessões, é possível observar e analisar comportamentos, promovendo intervenções que visam desenvolver habilidades de enfrentamento e resolução de problemas. Além disso, o psicólogo colabora com os pais e responsáveis, oferecendo orientações e estratégias para apoiar o desenvolvimento emocional da criança fora do consultório, assegurando uma abordagem integrada e eficaz.
A presença dos pais é fundamental para o sucesso da psicoterapia infantil. Como a família é o principal pilar emocional, psicológico e social das crianças, os pais e familiares que convivem diariamente com elas devem acompanhar o progresso do tratamento psicoterapêutico.
Meu trabalho com os pais consiste em orientá-los sobre como se comportar e agir diante de diferentes situações. Muitas vezes, os pais não buscam atendimento especializado por sentirem que falharam na criação de seus filhos. Eles atribuem a culpa aos comportamentos ou a acontecimentos fora de seu controle, sentindo-se responsabilizados e temerosos quanto ao julgamento que podem receber do profissional.
Durante a psicoterapia infantil, os recursos lúdicos são os facilitadores para que a criança compreenda seus pensamentos e emoções frente aos momentos em que se sente ansiosa, insegura, com medo, frustrada, entre outros.
Dessa forma, a psicoterapia auxilia no processo de desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais, oferecendo à criança possibilidades e alternativas para lidar com os acontecimentos e eventos de sua vida.
A criança não é a única que se beneficia desse processo. Toda a família e, muitas vezes, a escola sentem o reflexo do trabalho realizado na psicoterapia.
Cuidar da saúde mental na infância não é apenas trabalhar um comportamento apresentado naquele momento, mas sim promover um cuidado que terá reflexo ao longo da vida. Assim, cuidar da saúde mental de uma criança é promover vida emocional saudável de um adulto!
Não. Pode ser útil para qualquer criança que precise de apoio, mesmo em situações cotidianas, como mudanças na escola ou conflitos familiares.
Sinais como mudanças de comportamento, dificuldades escolares, isolamento social ou reações emocionais intensas podem indicar a necessidade de avaliação.
É importante conversar com a criança sobre os motivos que levaram a família a buscar ajuda profissional. Nesse momento, é importante não atribuir a culpa a criança, tornando-a um problema.
Sim, as sessões são confidenciais, para preservar ao máximo o vínculo com a criança. No entanto, há algumas exceções em casos de risco à criança ou a terceiros, que podem exigir a quebra do sigilo.
A terapia infantil visa ajudar a criança a lidar com dificuldades emocionais e comportamentais, enquanto a avaliação de transtornos é um processo diagnóstico que identifica possíveis condições que necessitam de intervenção.
Se você suspeita que seu filho tem TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), o primeiro passo é buscar uma avaliação psicológica ou neuropsicológica com um profissional qualificado, como um psicólogo ou psiquiatra infantil. Eles poderão realizar testes e observações que ajudam a confirmar ou descartar o diagnóstico.
Além disso, é importante discutir suas preocupações com a escola, já que os professores podem fornecer insights sobre o comportamento e o desempenho do seu filho em ambiente acadêmico. O diagnóstico precoce pode levar a intervenções adequadas e ajudar seu filho a desenvolver estratégias para lidar com os desafios associados ao TDAH.
Cuidar da mente é essencial para uma vida plena. Ofereço apoio profissional para que você encontre equilíbrio, autoconhecimento e bem-estar emocional.
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O questionário a seguir é denominado SNAP-IV e foi construído a partir dos sintomas do Manual de Diagnóstico e Estatística – IV Edição (DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiátrica.
Este questionário é apenas um ponto de partida para levantamento de alguns possíveis sintomas primários do TDAH.
Os sinais de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) podem ser sutis, mas os impactos no dia a dia de seu filho(a) podem ser profundos. Se você está notando dificuldades para se concentrar, hiperatividade, impulsividade ou problemas para seguir rotinas, talvez seja hora de investigar mais a fundo.
Faça uma triagem rápida para identificar se seu filho(a) está apresentando sinais de TDAH ou outros transtornos que podem estar afetando seu desenvolvimento.
Para cada uma das 26 perguntas, por favor, assinale a opção que melhor descreve o comportamento da criança ou do adolescente nos últimos seis meses. A pontuação de cada item deve ser escolhida de acordo com a frequência e intensidade do comportamento observado:
Nunca ou quase nunca: O comportamento ou sintoma nunca ocorre ou ocorre de maneira muito rara.
Só um pouco: O comportamento ocorre ocasionalmente, mas não é consistente.
Bastante: O comportamento ocorre com regularidade e afeta o dia a dia.
Demais: O comportamento ocorre de maneira persistente e frequentemente interfere nas atividades diárias.
André Luiz Teixeira
Psicólogo
André
Olá, tudo bem? Que bom que você me procurou! Como posso lhe ajudar?